No dia 25 de abril, pelas 19h, teve lugar na Feira do Livro de Cáceres a apresentação do último romance de Rui Cardoso Martins, Se fosse fácil era para os outros.
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29/04/13
Apresentação do Romance de Rui Cardoso Martins
No dia 25 de abril, pelas 19h, teve lugar na Feira do Livro de Cáceres a apresentação do último romance de Rui Cardoso Martins, Se fosse fácil era para os outros.
28/04/13
Conferência Literatura e Humor
O escritor e jornalista Rui Cardoso Martins proferiu uma conferência sobre Literatura e Humor, no dia 25 de Abril, pelas 11h, na Faculdade de Filosofia e Letras da UEx.
IX Maratona da Leitura em Língua Portuguesa de Cáceres
Realizou-se no passado dia 25 de abril, em Cáceres, a IX Maratona de Leitura em Língua Portuguesa, dedicada a Vinícius de Moraes, na qual participaram cerca de 120 leitores.
A todos o nosso sincero agradecimento.
A todos o nosso sincero agradecimento.
19/04/13
IX Maratona da Leitura em Língua Portuguesa de Cáceres
A
IX Maratona de Leitura em Língua Portuguesa de Cáceres realiza-se no próximo dia
25 de abril, a partir as 16h30, no coreto do “Paseo de Cánovas”.
Este
ano, a Maratona irá homenagear o poeta Vinícius de Moraes, no ano de celebração
do centenário do seu nascimento.
No
mesmo dia, às 17h, haverá uma Sessão Aberta do Clube de Leitura em Língua Portuguesa da Biblioteca Pública de Cáceres e às 19h terá
lugar, na Feira do Livro, a apresentação do livro Se fosse fácil era para os outros de Rui Cardoso Martins, contando
com a presença do escritor.
Junte-se
a nós !
Conferência Literatura e Humor
O escritor e jornalista Rui Cardoso Martins irá proferir uma conferência subordinada ao tema Literatura e Humor, no dia 25 de Abril, pelas 11h, na Faculdade de Filosofia e Letras da UEx.
III Maratona da Leitura em Língua Portuguesa de Mérida
Terá lugar no dia 23 de abril a III Maratona de Leitura em Língua Portuguesa de Mérida, organizada pelo Clube de Leitura em português da Biblioteca Municipal de Mérida, com o apoio do CLP/C na UEx e da APPEX (Associação de Professores de Português da Extremadura).
Literatura e Gastronomia - Ler, Comer, Sonhar em Português é o tema escolhido para este ano e as leituras terão lugar a partir das 18h, na Biblioteca Juan Pablo Forner.
Venha ler e deliciar-se connosco!
Celebrando Vinícius de Moraes
Vinícius de Moraes nasceu a 19 de outubro de 1913, no Rio de Janeiro, licenciou-se em Direito e foi Diplomata. Dedicou-se à poesia, tendo também publicado obras em prosa, teatro e textos jornalísticos.
Este autor encontra-se intimamente ligado à Bossa Nova, movimento musical brasileiro que se desenvolveu a partir dos anos 50 com João Gilberto, António Carlos Jobim, Vinícius de Moraes e outros artistas.
Todo o Brasil festeja em 2013 o centenário de Vinícius de Moraes e Cáceres também o vai homenagear na Maratona da Leitura em Língua Portuguesa que se realiza no dia 25 de abril, no coreto do “Paseo de Cánovas”, a partir das 16h30.
Junte-se a nós!
Garota de Ipanema
Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
Num doce balanço
A caminho do mar
Moça do corpo dourado
Do sol de lpanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar
Ah, porque estou tão sozinho?
Ah, porque tudo é tão triste?
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha
Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo inteirinho se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor
Vinícius de Moraes/Tom Jobim
Tonga Editora Musical LTDA
07/04/13
Almada Negreiros
Celebram-se hoje os 120 anos do nascimento de
José de Almada Negreiros, figura de destaque da vanguarda da arte portuguesa. A
sua obra, magnífica e única no panorama português, caracteriza-se pela exploração
de diversos níveis de expressão artística: das artes plásticas à
literatura, incluindo textos de intervenção, de humor e de crítica de arte e
adentrando-se também nos territórios da caricatura e do bailado.
«Quando eu nasci, as frases que hão-de salvar a
Humanidade já estavam todas escritas, só faltava uma coisa – salvar a
Humanidade.»
Almada Negreiros, A Invenção Do Dia
Claro (1921)
CANÇÃO DA SAUDADE
Se eu fosse cego amava toda a gente.
Não é por ti que dormes em meus braços que sinto
amor. Eu amo a minha irmã gémea que nasceu sem vida, e amo-a a fantaziá-la viva
na minha idade.
Tu, meu amor, que nome é o teu? Dize onde vives,
dize onde moras, dize se vives ou se já nasceste.
Eu amo aquela mão branca dependurada da amurada
da galé que partia em busca de outras galés perdidas em mares longíssimos.
Eu amo um sorriso que julgo ter visto em luz do
fim-do-dia por entre as gentes apressadas.
Eu amo aquelas mulheres formosas que
indiferentes passaram a meu lado e nunca mais os meus olhos pararam nelas.
Eu amo os cemitérios — as lagens são espessas
vidraças transparentes, e eu vejo deitadas em leitos floridos virgens nuas,
mulheres belas rindo-se para mim.
Eu amo a noite, porque na luz fugida as
silhuetas indecisas das mulheres são como as silhuetas indecisas das mulheres
que vivem em meus sonhos. Eu amo a Lua do lado que eu nunca vi.
Se eu fosse cego amava toda a gente.
Almada Negreiros, in Frisos - Revista Orpheu nº1
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