Bienvenido al blog del Centro de Lengua Portuguesa del Camões, IP en la Universidad de Extremadura /Cáceres
30/04/18
Dulce Maria Cardoso na Feira do Livro de Plasencia
A escritora Dulce Maria Cardoso estará presente no próximo dia 3 de maio, pelas 20h00, na Feira do Livro de Plasencia, para a apresentação do livro "O Retorno".
A tradução em castelhano de "O Retorno" foi publicada muito recentemente e a escritora dará a conhecer algumas questões relacionadas com a elaboração do livro e com a temática.
26/04/18
XIV Maratona de Leitura em Língua Portuguesa
Obrigado pela participação!
IES Loustau-Valverde - Valencia de Alcántara
Vê os restantes vídeos aqui.
19/04/18
Visita ao CEIP Manuel Marín, em Zafra
O CEIP Manuel Marín de Zafra
está a celebrar a Semana Cultural.
O Centro de Língua Portuguesa do Instituto Camões na Universidade da
Extremadura também esteve presente para contar contos em português aos cerca de 200 alunos de português desta escola.
Obrigado pelo interesse demonstrado!
Obrigado pelo interesse demonstrado!
Visita ao IES Turgalium - Trujillo
No âmbito da celebração da Semana Cultural e do Dia da Escola do IES Turgalium, em Trujillo, decorreram na escola e no espaço envolvente diversas atividades.
O Centro de Língua Portuguesa do Instituto Camões na Universidade da Extremadura também esteve presente para contar um conto, ter uma conversa informal com os alunos de português e fazer um doce português.
Obrigado pelo interesse demonstrado!
Obrigado pelo interesse demonstrado!
16/04/18
José Luís Peixoto na Biblioteca Pública de Cáceres - Dia Internacional da Língua Portuguesa
José Luís Peixoto apresentará os livros "Galveias" e "Em teu Ventre" na Biblioteca Pública de Cáceres, no próximo dia 5 de maio, às 18h30.
Esta atividade, no âmbito da celebração do Dia Internacional da Língua Portuguesa, é organizada pelo Consulado Geral de Portugal em Sevilha e pelo Centro de Língua Portuguesa do Camões, IP na UEX , em colaboração com a Biblioteca Pública de Cáceres.
A entrada é livre.
Esperamos por si!
Ana Margarida de Carvalho na XIX Feira do Livro de Cáceres - 24 de abril, às 18h30
A autora portuguesa Ana Margarida de Carvalho apresentará o livro "Pequenos Delírios Domésticos" na XIX Feira do Livro de Cáceres, no dia 24 de abril, às 18h30.
Ana Margarida de Carvalho é conhecida como romancista.
Ana Margarida de Carvalho é conhecida como romancista.
Com Que Importa a Fúria do Mar e Não Se Pode Morar nos
Olhos de Um Gato, venceu o Grande Prémio de Romance e Novela da
Associação Portuguesa de Escritores (2013 e 2016).
Este seu primeiro livro de contos evidencia o
seu invulgar talento para a narrativa breve.
O primeiro texto, “Chão
Zero”,
sobre o recente incêndio que lhe destruiu a
casa familiar, é de uma força invulgar, reunindo a sua experiência de jornalismo e
literatura na rejeição do irremediável.
Segue-se um conto sobre um terrorista português, onde a ironia e a capacidade de captar as diversas falas de personagens, excluídas da sociedade ou pelo menos de uma vida habitual, são a marca de água que percorre todas as outras histórias.
Biobibliografia:
Jornalista e escritora, licenciou-se em
Direito, pela Universidade de Lisboa, onde nasceu. Assinou várias reportagens
premiadas, crónicas, ensaios e crítica cinematográfica
e literária. É autora de guiões de
cinema e de uma peça de teatro.
O seu romance de estreia, Que Importa a Fúria
do Mar, venceu, por unanimidade, o Grande Prémio de Romance e Novela da
Associação Portuguesa de Escritores (APE) referente a 2013. Não Se Pode
Morar nos Olhos de Um Gato recebeu igualmente o Grande Prémio de Romance e Novela da
APE (2016). Foi considerado livro do ano pela SPA, e venceu o Prémio Literário Manuel de
Boaventura (2017). Tem um livro infantil, A Arca do É, em parceria com o
ilustrador Sérgio Marques.
Pequenos Delírios Domésticos é o seu primeiro livro de
contos.
Ana Margarida de Carvalho integrou ainda a
shortlist do Oceanos — Prémio de Literatura de Língua
Portuguesa, em 2017.
MOOC - 2.ª edição Curso "Introducción a la lengua y cultura portuguesas para hispanohablantes"
A Universidad de Extremadura oferece um curso de iniciação à língua e cultura portuguesas na plataforma Miríada X.
O curso, elaborado por uma equipa de professores da UEx, pela leitora do Camões, IP na UEx e pela professora estagiária Bárbara Azevedo (FLUP), pretende desenvolver no aluno um domínio instrumental da língua portuguesa de nível elementar.
Pretende-se ainda que o aluno conheça os aspetos mais importantes da cultura portuguesa, facilitando assim a interação com falantes nativos.
A 2.ª edição terá início no dia 14 de maio. Inscreva-se!
Para saber mais:
12/04/18
Novos filmes na Biblioteca do CLP/C: "Manhã Submersa"
A biblioteca do CLP/C apresenta a adaptação ao cinema de Lauro António de Manhã Submersa, do escritor português Vergílio Ferreira.
- Sobre o filme:
Com legendas em português e em espanhol.
- Sobre o filme:
Manhã Submersa é o
despertar para a vida de uma criança, passado entre a austeridade da
casa senhorial de D. Estefânia, a neve, a sensualidade da sua aldeia
natal e o silêncio das paredes do seminário. Uma obra poderosa,
oscilando entre a luz e as sombras, por entre as quais um jovem de doze
anos parte à descoberta de si próprio e do mundo que os rodeia: a
repressão da educação, a pobreza da sua terra, as desigualdades sociais,
o desejo do seu corpo em formação, a amizade e o amor.
Com legendas em português e em espanhol.
-Trailer:
Novos filmes na Biblioteca do CLP/C: "Cartas a uma Ditadura"
A biblioteca do CLP/C apresenta o documentário Cartas a uma Ditadura de Inês de Medeiros.
Sobre o documentário:
Cartas a uma Ditadura é um mergulho perturbador no obscurantismo que dominou Portugal por mais de 50 anos.
Legendado em português, françês e inglês.
Sobre o documentário:
Cartas a uma Ditadura é um mergulho perturbador no obscurantismo que dominou Portugal por mais de 50 anos.
Uma centena de cartas, escritas por mulheres portuguesas,
em 1958, foram encontradas por acaso num alfarrabista que não as leu
por achar que eram cartas de amor.
Respondem a uma circular enviada por um misterioso movimento de apoio à ditadura do qual não há referência nos livros de história.
A circular a que respondiam nunca chegou a ser encontrada mas, pelas cartas que temos em mãos, percebe-se que era um convite para que as mulheres se mobilizassem em nome da paz, da ordem, e sobretudo em defesa do salvador da pátria: Salazar. Em todas as cartas, estas mulheres falam da gratidão e da admiração que têm pelo ditador.
Mas, como se a necessidade de falar fosse mais forte, por entre chavões e frases feitas, surgem por vezes o medo, a tristeza, o isolamento em que se vivia em Portugal nos anos 50. Uma costureira, muitas professoras primárias, donas de casa, algumas esposas de homens importantes do regime assinam as cartas.
Ao confrontar, hoje, estas mulheres com os fantasmas do passado, e graças a um material de arquivo inédito, Cartas a uma Ditadura é um mergulho perturbador no obscurantismo que dominou Portugal por mais de 50 anos.
Respondem a uma circular enviada por um misterioso movimento de apoio à ditadura do qual não há referência nos livros de história.
A circular a que respondiam nunca chegou a ser encontrada mas, pelas cartas que temos em mãos, percebe-se que era um convite para que as mulheres se mobilizassem em nome da paz, da ordem, e sobretudo em defesa do salvador da pátria: Salazar. Em todas as cartas, estas mulheres falam da gratidão e da admiração que têm pelo ditador.
Mas, como se a necessidade de falar fosse mais forte, por entre chavões e frases feitas, surgem por vezes o medo, a tristeza, o isolamento em que se vivia em Portugal nos anos 50. Uma costureira, muitas professoras primárias, donas de casa, algumas esposas de homens importantes do regime assinam as cartas.
Ao confrontar, hoje, estas mulheres com os fantasmas do passado, e graças a um material de arquivo inédito, Cartas a uma Ditadura é um mergulho perturbador no obscurantismo que dominou Portugal por mais de 50 anos.
Legendado em português, françês e inglês.
Trailer:
Novos filmes na biblioteca do CLP/C: "E Agora? Lembra-me"
A biblioteca do CLP/C apresenta E Agora? Lembra-me, um filme autobiográfico do realizador português Joaquim Pinto.
-Sobre o filme:
Mais informação sobre oprotagonista:
https://www.dn.pt/artes/cinema/interior/obra-de-joaquim-pinto-em-destaque-na-cinemateca-4082442.html
-Sobre o filme:
Há quase duas décadas que Joaquim Pinto convive com o HIV e com o vírus
da hepatite C. Reconhecido pela realização de "Uma Pedra no Bolso"
(1988), "Onde Bate o Sol" (1989), "Das Tripas Coração" (1992), "Moleque
de Rua" (1997) ou "Porca Miséria" (2007), pelo trabalho como engenheiro
de som em inúmeros filmes e como produtor de João César Monteiro ("A
Comédia de Deus", "O Bestiário") ou Teresa Villaverde ("A Idade Maior",
"Três Irmãos"), Pinto teve de se afastar da carreira no cinema devido à
progressão da doença. Após anos de luta, decide regressar com esta obra
que assina conjuntamente com Nuno Leonel, seu companheiro desde 1996.
Através de um documentário confessional, que segue o seu "caderno de
apontamentos" sobre um ano de ensaios com medicamentos experimentais
iniciados em 2011, ele faz uma reflexão sobre "o tempo e a memória, as
epidemias e a globalização, a sobrevivência para além do expectável, a
dissensão e o amor absoluto".
"E Agora? Lembra-me" teve a sua
estreia internacional em 2013, no Festival de Locarno (Suíça), onde
conquistou o Prémio Especial do Júri e o Prémio da Crítica Internacional
(Fipresci). Desde então, foi apresentado em mais de uma vintena de
festivais, onde recebeu várias distinções, entre elas o Grande Prémio
Cidade de Lisboa no DocLisboa, o Prémio de Melhor Filme no Festival de
Valdivia (Chile) e o Grande Prémio nos Encontros Internacionais do
Documentário de Montréal (Canadá).
Legendado em português.
Legendado em português.
- Trailer:
https://www.dn.pt/artes/cinema/interior/obra-de-joaquim-pinto-em-destaque-na-cinemateca-4082442.html
04/04/18
"Cartas a uma Ditadura", de Inês de Medeiros
Hoje, dia 4 de abril, às 19h, no Salón de Actos do ILM.
No mês da Revolução dos Cravos, apresentamos o documentário "Cartas a uma Ditadura", de Inês de Medeiros, que revisita a memória dos anos do salazarismo através do olhar e testemunho de várias mulheres, de diversos extractos sociais, que, em 1958, foram convidadas a manifestar o seu apoio a Salazar, em cartas laudatórias, a pretexto da primeira crise que abalou a ditadura, aquando da campanha do General Humberto Delgado. Desde as mais fervorosas defensoras do ditador até às mais comedidas ou simples, em quem a propaganda surtia outro tipo de efeito, "Cartas a uma Ditadura" desmonta o regime e as suas estratégias de perpetuação.
Fonte: Público
Trailer:
03/04/18
Novos livros na Biblioteca do CLP/C: "Olifaque - Uma Farsa em Emigrês"
A biblioteca do CLP/C apresenta Olifaque - Uma Farsa em Emigrês, João Magueijo.
- Sobre o livro:
-Sobre o autor:
- Sobre o livro:
Depois do enorme sucesso do seu primeiro livro de ficção, o conceituado
cientista português está de regresso às livrarias nacionais com Olifaque, um livro que revela um novo olhar sobre os emigrantes portugueses e a sua eterna nostalgia da portugalidade.
Olifaque é um retrato humorístico desses estestereótipos. Histórias incríveis, divertidas e trágicas, que mostram
bem o choque cultural que estes portugueses enfrentam, a ingenuidade que
carregam, a amizade que os une e os regionalismos que não se perdem,
independentemente dos anos que passam fora da "terra pátria".
Invocando uma multidão de personagens inesquecíveis, todas um misto bizarro de autenticidade plebeia e de irrealidade farsante, Olifaque
narra os traumas que levam a maioria dos emigrantes a procurar refúgio
além-fronteiras, e aí "fazer bem" como se diria em bom portinglês.
ereótipos. Histórias
incríveis, divertidas e trágicas, que mostram bem o choque cultural que
estes portugueses enfrentam, a ingenuidade que carregam, a amizade que
os une e os regionalismos que não se perdem, independentemente dos anos
que passam fora da "terra pátria".-Sobre o autor:
João Magueijo (Évora, 1967) é um cientista português, integrante do Grupo de Física Teórica do Imperial College, em Londres.
Licenciou-se em Física na Faculdade de Ciências da Universidade de
Lisboa e mudou-se para Cambridge, em Inglaterra. Assegurou uma bolsa do
Trinity College para fazer o mestrado e o doutoramento onde acabou por
permanecer como investigador no St. John's College.
Ganhou aos 11 anos um livro de seu pai que havia sido escrito por Albert
Einstein e Leopold Infeld, o qual revolucionou sua vida. É autor da
teoria da Velocidade da luz variável que veio questionar a premissa mais
básica por trás da Teoria da Relatividade de Einstein.
Presentemente lecciona Física Teórica no Imperial College de Londres.
Fonte: www.wook.pt
Fonte: www.wook.pt
Novos livros na Biblioteca do CLP/C: "O Remorso de Baltazar Serapião"
A Biblioteca do CLP/C apresenta o livro: O Remorso de Baltazar Serapião de Valter Hugo Mãe.
- Sobre o livro:
As mulheres assistem ao mundo como presas dos homens. A história do mundo revela tempos em que a mulher mais não é do que um instrumento da vida do homem. Neste romance, valter hugo mãe torna impossível ignorar este facto.
Criador de uma linguagem exuberante, e deitando mão à mais rica imaginação, o autor explica o amor a partir do ponto de vista tremendo do machismo. Esta é a aventura de um homem que, casando com a moça mais bonita da sua terra, se deixa corromper pelo preconceito e pela pobre tradição.
Entre ser divertido e cruel, o remorso de baltazar serapião é um marco fundamental na literatura portuguesa contemporânea.
Com prefácio de José Saramago.
- Sobre o autor:
O belo livro de estreia de valter hugo mãe é uma fulgurante prova de imaginação e beleza. Entre a profunda ternura e a difícil aprendizagem da vida, cada dia é um esforço para que se prove a existência do milagre de se ser alguém.
O filho de mil homens
- Sobre o livro:
As mulheres assistem ao mundo como presas dos homens. A história do mundo revela tempos em que a mulher mais não é do que um instrumento da vida do homem. Neste romance, valter hugo mãe torna impossível ignorar este facto.
Criador de uma linguagem exuberante, e deitando mão à mais rica imaginação, o autor explica o amor a partir do ponto de vista tremendo do machismo. Esta é a aventura de um homem que, casando com a moça mais bonita da sua terra, se deixa corromper pelo preconceito e pela pobre tradição.
Entre ser divertido e cruel, o remorso de baltazar serapião é um marco fundamental na literatura portuguesa contemporânea.
Com prefácio de José Saramago.
- Sobre o autor:
Valter Hugo Mãe é um dos mais destacados autores portugueses da
atualidade. A sua obra está traduzida em variadíssimas línguas,
merecendo um prestigiado acolhimento em países como o Brasil, a
Alemanha, a Espanha, a França ou a Croácia. Publicou sete romances: Homens imprudentemente poéticos; A desumanização; O filho de mil homens; a máquina de fazer espanhóis (Grande Prémio Portugal Telecom Melhor Livro do Ano e Prémio Portugal Telecom Melhor Romance do Ano); o apocalipse dos trabalhadores; o remorso de baltazar serapião (Prémio Literário José Saramago) e o nosso reino. Escreveu alguns livros para todas as idades, entre os quais: Contos de cães e maus lobos, O paraíso são os outros; As mais belas coisas do mundo e O rosto. A sua poesia foi reunida no volume contabilidade, entretanto esgotado. Publica a crónica Autobiografia Imaginária no Jornal de Letras.
Existem outros livros deste autor na Biblioteca do CLP/C
O nosso reino
Delicadíssima história de uma criança em torno da ansiedade por uma
resposta de Deus. Retrato de um Portugal recôndito ao tempo da Revolução
dos Cravos que nos conta como em lugares pequenos as ideias maiores são
relativamente intemporais e o que acontece ignora largamente o tempo
exacto do mundo.
O belo livro de estreia de valter hugo mãe é uma fulgurante prova de imaginação e beleza. Entre a profunda ternura e a difícil aprendizagem da vida, cada dia é um esforço para que se prove a existência do milagre de se ser alguém.
O filho de mil homens
Raramente a Literatura universal produziu um texto tão sensível e humano quanto este. O filho de mil homens
é uma obra da ourivesaria literária de Valter Hugo Mãe. Uma experiência
de amor pela humanidade que explica como, afinal, o sonho muda a vida.
Crisóstomo, um pescador solitário, ao chegar aos quarenta anos de idade decide fazer o seu próprio destino. Inventa uma família, como se o amor fosse sobretudo a vontade de amar.
Sempre com a magnífica capacidade poética de Valter Hugo Mãe, esta história é um elogio a todos quantos resistem para além do óbvio.
Homens imprudentemente poéticos
Num Japão antigo o artesão Itaro e o oleiro Saburo vivem uma vizinhança inimiga que, em avanços e recuos, lhes muda as prioridades e, sobretudo, a capacidade de se manterem boa gente.
A inimizade, contudo, é coisa pequena diante da miséria comum e do destino.
Conscientes da exuberância da natureza e da falha da sorte, o homem que faz leques e o homem que faz taças medem a sensatez e, sobretudo, os modos incondicionais de amarem suas distintas mulheres.
Valter Hugo Mãe prossegue a sua poética ímpar. Uma humaníssima visão do mundo.
Fonte: www.wook.pt
Crisóstomo, um pescador solitário, ao chegar aos quarenta anos de idade decide fazer o seu próprio destino. Inventa uma família, como se o amor fosse sobretudo a vontade de amar.
Sempre com a magnífica capacidade poética de Valter Hugo Mãe, esta história é um elogio a todos quantos resistem para além do óbvio.
Homens imprudentemente poéticos
Num Japão antigo o artesão Itaro e o oleiro Saburo vivem uma vizinhança inimiga que, em avanços e recuos, lhes muda as prioridades e, sobretudo, a capacidade de se manterem boa gente.
A inimizade, contudo, é coisa pequena diante da miséria comum e do destino.
Conscientes da exuberância da natureza e da falha da sorte, o homem que faz leques e o homem que faz taças medem a sensatez e, sobretudo, os modos incondicionais de amarem suas distintas mulheres.
Valter Hugo Mãe prossegue a sua poética ímpar. Uma humaníssima visão do mundo.
Fonte: www.wook.pt
Novos livros na Biblioteca do CLP/C: "A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho"
A Biblioteca do CLP/C apresenta A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho do escritor Mário de Carvalho.
- Sobre o livro:
Fantasia para Dois Coronéis e uma Piscina
Dois coronéis discutem Portugal à beira duma piscina, num monte alentejano. Nada lhes escapa. Duas mulheres mostram-se, em tudo, contrárias entre si. Um jovem vedor de água e jogador de xadrez, de muito bom feitio, arroja-se por essas carreteiras no seu estafado Renault 4. Um tio misógino aconselha sabiamente o sobrinho. Soraia Marina, capitosa cantora pimba, embala as almas simples. Gil Vicente e o pote de Mofina Mendes também marcam presença. E um narrador curioso intervém com as suas perspicazes considerações, sob o olhar sempre atento de um mocho e de um melro, que assistem e, às vezes, comentam.
Se Perguntarem por Mim, Não Estou Seguido de Haja Harmonia
Fonte: www.wook.pt
- Sobre o livro:
Uma horda de cavaleiros berberes do Século XII vê-se subitamente em
plena Avenida Gago Coutinho por incúria da deusa Clio, que se deixa
adormecer, enredando na sua tapeçaria milenar os acontecimentos de 4 de junho de 1148 e 29 de setembro de 1984.
Um elevador não pára de subir. Um frade no seu convento resiste ao Dia do Juízo Final. Um homem simples vive um quotidiano dantesco.
Um chimpanzé é capaz de reescrever a obra Menina e Moça. Um navio negro, desarvorado, muito maltratado pelo mar, dá à costa, trazendo consigo a pestilência. Um padre exorcista tem uma estranha particularidade anatómica.
Integrada no Plano Nacional de Leitura, A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho é uma das obras mais emblemáticas de Mário de Carvalho.
Um elevador não pára de subir. Um frade no seu convento resiste ao Dia do Juízo Final. Um homem simples vive um quotidiano dantesco.
Um chimpanzé é capaz de reescrever a obra Menina e Moça. Um navio negro, desarvorado, muito maltratado pelo mar, dá à costa, trazendo consigo a pestilência. Um padre exorcista tem uma estranha particularidade anatómica.
Integrada no Plano Nacional de Leitura, A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho é uma das obras mais emblemáticas de Mário de Carvalho.
- Sobre o autor:
Mário de Carvalho nasceu em Lisboa em 1944. Licenciou-se em Direito e
viu o serviço militar interrompido pela prisão. Desde muito cedo ligado
aos meios da resistência contra o salazarismo, foi condenado a dois anos
de cadeia, tendo de se exilar após cumprir a maior parte da pena.
Depois da Revolução dos Cravos, em que se envolveu intensamente, exerceu
advocacia em Lisboa. O seu primeiro livro, Contos da Sétima Esfera, causou surpresa pelo inesperado da abordagem ficcional e pela peculiar atmosfera, entre o maravilhoso e o fantástico.
Desde então, tem praticado diversos géneros literários – romance,
novela, conto, ensaio e teatro –, percorrendo várias épocas e ambientes,
sempre em edições sucessivas. Utiliza uma multiforme mudança de
registos, que tanto pode moldar uma narrativa histórica como um romance
de actualidade; um tema dolente e sombrio como uma sátira viva e
certeira; uma escrita cadenciada e medida como a pulsão duma prosa
endiabrada e surpreendente.
Nas diversas modalidades de Romance, Conto e Teatro, foram atribuídos a
Mário de Carvalho os prémios literários portugueses mais prestigiados
(designadamente os Grandes Prémios de Romance, Conto e Teatro da APE, o
prémio do Pen Clube e o prémio internacional Pégaso). Os seus livros
encontram-se traduzidos em várias línguas.
Na biblioteca do CLP/C existem outros livros deste autor:
Água em Pena de Pato
Na sua primeira colectânea de teatro, Mário de Carvalho quis escrever peças que fossem o «reflexo» do Portugal pós-revolucionário. Nelas traça as desventuras de uma geração que, passado o entusiasmo da Revolução, constata com amargura a distância que separa as esperanças por ela suscitadas da realidade. Para dizer esse desencanto português, que ecoa o declínio dos ideais no mundo, o autor adoptou uma dramaturgia próxima do «Teatro do Quotidiano». Recusando a idealização (tanto formal como ideológica), oferece assim uma representação voluntariamente prosaica — talvez até paródica — da sociedade portuguesa, enredada nas suas contradições, e denuncia a imutabilidade dos seres e dos tempos, imediatamente sugerida pelo título.
Casos do Beco das Sardinheiras
O Beco das Sardinheiras é um beco como outro qualquer, encafuado na parte velha de Lisboa. Uns dizem que é de Alfama, outros que é já da Mouraria e sustentam as suas opiniões com sólidos argumentos topográficos, abonados pela doutrina de olisiponenses egrégios. Eu, por mim, não me pronuncio. Tenho ideia de que ali é mais Alfama, mas não ficaria muito escarmentado se me provassem que afinal é Mouraria. Creio que o nome lhe vem das sardinheiras que exibem um carmesim vistoso durante todo o ano, plantadas num canteiro que rompe logo à esquina, não longe da drogaria que já fica na Rua dos Eléctricos. A gente que habita o Beco é como as demais, nem boa nem má. Tem sobre os outros lisboetas um apego ainda maior ao seu sítio e às suas coisas. Desde há muito tempo que não há memória de que algum dos do
Beco tenha emigrado de livre vontade.
Contos da Sétima Esfera
No final do Batuque, o jovem cuanhama, muito bebido de cerveja de palma, vergou o arco e disparou uma flecha para as alturas. Era o comportamneto reprovável, pois os anciãos sempre desaconselharam agredir os céus, desculpável, no entanto, pela alacridade ambiente e eflúvios do licor fermentado. Então foi pela primeira vez perfurado o ponto, até aí intocado de voo de pássaro ou mão de homem, em que nascem as transmutações.
E, de súbito, todos os homens, de todas as partidas do mundo, ficaram sem as suas sombras. Não que as sombras desaparecessem, mas tomaram posse de si, movendo-se em liberdade, como se cada sombra fosse a sombra de um outro ausente. Vencido o pânico inicial, os homens acostumaram-se, embora com um toque de estranheza, aos caprichos e autonomia das sombras.
Água em Pena de Pato
Na sua primeira colectânea de teatro, Mário de Carvalho quis escrever peças que fossem o «reflexo» do Portugal pós-revolucionário. Nelas traça as desventuras de uma geração que, passado o entusiasmo da Revolução, constata com amargura a distância que separa as esperanças por ela suscitadas da realidade. Para dizer esse desencanto português, que ecoa o declínio dos ideais no mundo, o autor adoptou uma dramaturgia próxima do «Teatro do Quotidiano». Recusando a idealização (tanto formal como ideológica), oferece assim uma representação voluntariamente prosaica — talvez até paródica — da sociedade portuguesa, enredada nas suas contradições, e denuncia a imutabilidade dos seres e dos tempos, imediatamente sugerida pelo título.
Casos do Beco das Sardinheiras
O Beco das Sardinheiras é um beco como outro qualquer, encafuado na parte velha de Lisboa. Uns dizem que é de Alfama, outros que é já da Mouraria e sustentam as suas opiniões com sólidos argumentos topográficos, abonados pela doutrina de olisiponenses egrégios. Eu, por mim, não me pronuncio. Tenho ideia de que ali é mais Alfama, mas não ficaria muito escarmentado se me provassem que afinal é Mouraria. Creio que o nome lhe vem das sardinheiras que exibem um carmesim vistoso durante todo o ano, plantadas num canteiro que rompe logo à esquina, não longe da drogaria que já fica na Rua dos Eléctricos. A gente que habita o Beco é como as demais, nem boa nem má. Tem sobre os outros lisboetas um apego ainda maior ao seu sítio e às suas coisas. Desde há muito tempo que não há memória de que algum dos do
Beco tenha emigrado de livre vontade.
Contos da Sétima Esfera
No final do Batuque, o jovem cuanhama, muito bebido de cerveja de palma, vergou o arco e disparou uma flecha para as alturas. Era o comportamneto reprovável, pois os anciãos sempre desaconselharam agredir os céus, desculpável, no entanto, pela alacridade ambiente e eflúvios do licor fermentado. Então foi pela primeira vez perfurado o ponto, até aí intocado de voo de pássaro ou mão de homem, em que nascem as transmutações.
E, de súbito, todos os homens, de todas as partidas do mundo, ficaram sem as suas sombras. Não que as sombras desaparecessem, mas tomaram posse de si, movendo-se em liberdade, como se cada sombra fosse a sombra de um outro ausente. Vencido o pânico inicial, os homens acostumaram-se, embora com um toque de estranheza, aos caprichos e autonomia das sombras.
Fantasia para Dois Coronéis e uma Piscina
Dois coronéis discutem Portugal à beira duma piscina, num monte alentejano. Nada lhes escapa. Duas mulheres mostram-se, em tudo, contrárias entre si. Um jovem vedor de água e jogador de xadrez, de muito bom feitio, arroja-se por essas carreteiras no seu estafado Renault 4. Um tio misógino aconselha sabiamente o sobrinho. Soraia Marina, capitosa cantora pimba, embala as almas simples. Gil Vicente e o pote de Mofina Mendes também marcam presença. E um narrador curioso intervém com as suas perspicazes considerações, sob o olhar sempre atento de um mocho e de um melro, que assistem e, às vezes, comentam.
Se Perguntarem por Mim, Não Estou Seguido de Haja Harmonia
"Os
morcegos têm má visão e andam sempre a entrar onde não devem! Uma
noite, um morcego entrou na cova duma doninha que era uma grande
comedora de ratos. E vai a doninha e diz-lhe: «Que bom, olha um rato,
vou comê-lo.» E o morcego respondeu: «Não vês que tenho asas? Onde é que
tu viste um rato com asas? Eu não sou um rato, sou um pássaro!» E a
doninha, que não gostava de pássaros, deixou-o ir embora. Mas o morcego,
atarantado, foi ter a um buraco de árvore em que havia um gavião. O
gavião adorava pássaros, e diz: «Olha que boa coisa, um passarinho que
vem mesmo a calhar!» Mas o morcego respondeu: «Essa é boa! Passarinho,
eu? Olha para este pêlo, tão liso e tão macio! Onde é que tu vês as
penas?» O gavião disse: «É verdade, não tem penas... não é um pássaro.»
«É evidente que não», respondeu o morcego, «eu sou um rato.» «Bah,
detesto ratos», respondeu o gavião. E deixou o morcego ir-se embora...
Eu sou assim... Numas circunstâncias... sou uma coisa; noutras, sou
outra... Assim tenho evitado as chatices. Enfim... algumas..."
Fonte: www.wook.pt
"Pessoa: historia breve del arte moderno"
No próximo dia 4 de abril terá lugar a última sessão
do programa Pessoa: historia breve del arte moderno que acompanha e
complementa a mostra Pessoa. Todo arte es una forma de literatura que o Museo Reina Sofía dedica à vanguarda
portuguesa.
A última sessão, El libro como mundo, trata a ideia moderna da arte como criação
de uma experiencia radicalmente nova e diversa.
José de Almada Negreiros. Ricardo Reis, 1959-1961 Colección particular
Mais informação
em: http://www.museoreinasofia.es/actividades/pessoa-historia-breve-arte-moderno
Subscrever:
Mensagens (Atom)