- Sobre o livro:
Um homem e uma mulher encontram-se e amam-se em Lisboa. A sua história,
que é também uma história de amor por uma cidade, levará o leitor a
percorrer múltiplos caminhos, entre os mitos e a História, a realidade e
o desejo, a literatura e as artes plásticas, o passado e o presente, as
relações entre homens e mulheres, a crise civilizacional e a
necessidade de repensar o mundo.
«Os turistas vão à procura de lugares para fugirem de si próprios, e logo os trocam por outros e fogem para mais longe. Os viajantes vão à procura de si noutros lugares, e nenhum esforço lhes parece demasiado e nenhum passo excessivo, tão grande é o desejo de chegarem ao seu destino. Com sorte conseguem encontrar a cidade que procuram. Ao menos uma vez na vida.»
«Os turistas vão à procura de lugares para fugirem de si próprios, e logo os trocam por outros e fogem para mais longe. Os viajantes vão à procura de si noutros lugares, e nenhum esforço lhes parece demasiado e nenhum passo excessivo, tão grande é o desejo de chegarem ao seu destino. Com sorte conseguem encontrar a cidade que procuram. Ao menos uma vez na vida.»
Teolinda Gersão estudou nas universidades de Coimbra, Tübingen e
Berlim, foi leitora de português na Universidade Técnica de Berlim e
professora catedrática da Universidade Nova de Lisboa, onde ensinou
Literatura Alemã e Literatura Comparada. A partir de 1995 passou a
dedicar-se exclusivamente à escrita literária. Viveu três anos na
Alemanha, dois anos em São Paulo, Brasil, e conheceu Moçambique, onde se
passa o romance A árvore das palavras (1997). Foi
escritora-residente na Universidade de Berkeley em 2004. É autora de
vários livros de ficção, traduzidos em 11 línguas. Foram-lhe atribuídos
os seguintes prémios: por duas vezes o Prémio de Ficção do PEN Clube (O silêncio, 1981, e O cavalo de sol, 1989), o Grande Prémio de Romance e Novela da APE (A casa da cabeça de cavalo, 1995), o Prémio Fernando Namora (Os teclados, 1999), o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco (Histórias de ver e andar, 2002), o Prémio Máxima de Literatura (A mulher que prendeu a chuva e outras histórias, 2008), o Prémio da Fundação Inês de Castro (2008), o Prémio Ciranda e o Prémio da Fundação António Quadros (A Cidade de Ulisses, 2011), o Prémio Fernando Namora (Passagens, 2014)
e o Prémio Literário Vergílio Ferreira 2017 pelo conjunto da sua obra.
Alguns dos seus livros foram adaptados ao teatro e encenados em
Portugal, Alemanha e Roménia.
Existem outros livros desta autora na biblioteca do CLP/C.
Prantos, Amores e Outros Desvarios
A morte de um homem amado; o pranto de uma mulher que falha uma promessa
e se julga castigada; uma mãe, uma filha e o cheiro venenoso das
acácias; uma mulher que se extravia dentro dos seus sonhos; aquele
elevador com alguém preso lá dentro; o futebol, implacável jogo bravo;
setenta e cinco rosas cor de salmão, seguras por um laço de seda e
embrulhadas em papel de prata; solidariedade machista, conselhos de um
velho a um rapaz; uma água-marinha que traz uma mensagem; não cobiçar as
coisas alheias; uma teia de enredos, e a Alice que caiu num buraco do
qual dificilmente conseguirá sair.
Catorze contos extraordinários, de uma das autoras mais consagradas e inquietantes da literatura actual, que nunca deixa de nos surpreender com a acutilância e profundidade da sua escrita.
Catorze contos extraordinários, de uma das autoras mais consagradas e inquietantes da literatura actual, que nunca deixa de nos surpreender com a acutilância e profundidade da sua escrita.
O Mensageiro e Outras Histórias com Anjos
O
Amor, a morte, a revelação: situações limite, que figuras de anjos
atravessam. Três histórias do sobrenatural? Não, ou pelo menos não
necessariamente. O que nestas histórias nos deslumbra (ou nos perturba) é
porventura apenas a descoberta do ser humano.
À obra de Teolinda Gersão foi atribuído por duas vezes o Prémio de Ficção do P. E. N. Clube (1981 e 1989), o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (1995), o Prémio da Critica da Associação Internacional de Críticos Literários (1999), o Prémio Fernando Namora (1999) e o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco A.P.E./C.M de Vila Nova de Famalicão (2003).
À obra de Teolinda Gersão foi atribuído por duas vezes o Prémio de Ficção do P. E. N. Clube (1981 e 1989), o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (1995), o Prémio da Critica da Associação Internacional de Críticos Literários (1999), o Prémio Fernando Namora (1999) e o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco A.P.E./C.M de Vila Nova de Famalicão (2003).
Fonte: www.wook.pt