À esquerda João Botelho, à direita Botelho junto a Manoel de Oliveira (no papel de padre) na rodagem de Conversa acabada |
João Botelho, cineasta português, estreou o documentário "Manoel Oliveira e eu" onde realiza uma homenagem a Oliveira, percorrendo a sua obra.No filme além do percurso pela obra, Botelho fala da sua relação com Oliveira, de tudo o que aprendeu com ele e inclui no meio do filme a adaptação de uma obra que Oliveira não conseguiu filmar: A rapariga das luvas.
Manoel de Oliveira na ceremónia da Ordem Nacional da Legião de Honra onde recebeu o título de Grande-Oficial |
Manoel de Oliveira, falecido em 2015, foi um dos cineastas portugueses mais importantes tendo realizado 32 longa-metragens.
A sua carreira começou com o filme documental Douro, Faina fluvial (1931) estreado em Lisboa. Este documentário foi o primeiro a tratar do ponto de vista etnográfico o tema da vida marítima em Portugal.
Em 1933, participou como ator no filme sonoro A Canção de Lisboa, de Cottinelli Telmo.
Em 1942, volta-se a colocar atrás das câmaras para adaptar ao cinema o conto Os Meninos Milionários, de João Rodrigues de Freitas , retrato de infância no ambiente cru e pobre da Ribeira do Porto.
Em 1963, une o documentário e a ficção no filme O Acto da Primavera, partidário da corrente da Antropologia Visual no Cinema.
A sua obra interrompe-se até 1971 quando volta com o Passado e o Presente, trabalhando a partir desse momento, ininterruptamente durante 3 décadas.
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