A tradição dos “Lenços de Namorados” remonta ao século XVII, e é um testemunho precioso da arte e da cultura popular.
É sem dúvida na região do Minho que esta “Arte de namorar” tem a sua mais bela expressão. Segundo reza a tradição, a moça do Minho dedicava-se desde muito cedo a bordar, nas suas poucas horas vagas.
Quando atingia idade casadoira, bordava o seu lenço, a partir de um pano quadrado de linho fino ou de algodão, para oferecer ao rapaz que o seu coração escolhera, dando largas aos seus sentimentos mais íntimos.
É sem dúvida na região do Minho que esta “Arte de namorar” tem a sua mais bela expressão. Segundo reza a tradição, a moça do Minho dedicava-se desde muito cedo a bordar, nas suas poucas horas vagas.
Quando atingia idade casadoira, bordava o seu lenço, a partir de um pano quadrado de linho fino ou de algodão, para oferecer ao rapaz que o seu coração escolhera, dando largas aos seus sentimentos mais íntimos.
Se ele, no domingo, levasse esse lenço no bolso com a ponta de fora ou atado ao pescoço, era sinal de que aceitava o namoro, caso contrário a rapariga não era correspondida.
Os erros ortográficos são uma das características destes lenços pois as bordadeiras, moças do povo, pouco alfabetizadas, escreviam exactamente como pronunciavam.
Houve lenços bordados apenas a branco ou a preto, mas os mais comuns são muito coloridos e há desenhos “obrigatórios”, carregados de sentimentos amorosos.
Os erros ortográficos são uma das características destes lenços pois as bordadeiras, moças do povo, pouco alfabetizadas, escreviam exactamente como pronunciavam.
Houve lenços bordados apenas a branco ou a preto, mas os mais comuns são muito coloridos e há desenhos “obrigatórios”, carregados de sentimentos amorosos.