
O júri estava
constituído por José Correia Tavares (presidente), Annabela Rita, Cândido
Oliveira Martins, José Manuel de Vasconcelos, Teresa Carvalho e Vergílio
Alberto Vieira, e avaliou obras de 72 homens e 32 mulheres, num total de
107 candidaturas.
Ana Margarida de
Carvalho, licenciada em Direito, desempenha funções como jornalista
(na SIC, revista “Ler”, “Jornal de Letras”, “Marie Claire” e “Visão”), quer
como repórter quer como crítica de cinema.
Entre outras atividades,
também dirigiu ateliers de escrita criativa e é autora de uma peça de teatro,
sendo “Que Importa a Fúria do Mar” a sua estreia no romance.
A ação
do romance que estreia a autora inicia-se em 1934, após a
célebre revolta operária de 18 de janeiro desse ano, na Marinha Grande, e parte
de uma cena em que um homem lança um maço de cartas da janela de um comboio,
esperando que alguém as faça chegar à mulher para quem foram escritas.